Após a perda da minha segunda gestação, eu me tornei quem eu mais temia: aquela que passa a viver esse sonho como objetivo de vida.
Durante esse meio tempo, rolaram muitos pensamentos, dúvidas, reflexões, incertezas, crenças equivocadas… Tudo o que você pode imaginar.
Um dos pensamentos (crença) mais intensos na minha mente era: “minha família deve estar completa, por isso estou perdendo”.
Mas uma coisa é certa! Quando você coloca um objetivo em mente, você não consegue se desvincilhar dele até que TODAS AS FICHAS sejam apostadas. E eu sentia que ainda não havia apostado todas.
Nesse momento, Fernando e eu optamos por procurar uma área específica da medicina, a de reprodução humana, para investigarmos tudo o que poderia estar acontecendo conosco.
Fizemos uma bateria ENORME de exames. Em todos eles, os resultados estavam bons. Fui barrada nos seguintes:
CURVA GLICÊMICA: segundo a médica, eu estava apresentando uma resistência à insulina. Ou seja, minha glicemia estava até ok, mas depois de tomar aquele líquido doce horroroso (você já fez esse exame???? Até hoje eu questiono o porquê daquele exame não poder ser feito com uma lata de leite condensado e sim com aquele líquido horroroso de doce, sabor limão); retomando o foco, após tomar esse líquido, é retirado sangue em 30, 60 e 90 minutos depois. A minha curva demorou além do normal para abaixar. Tive que fazer um tratamento medicamentoso para isso, porém, segundo a médica, não era o que justificaria as minhas perdas anteriores. De qualquer maneira, ela acreditou ser importante o tratamento antes de uma nova gestação.
VÍDEO HISTEROSCOPIA: Um exame no qual uma câmera entra no útero, assim como na endoscopia ela entra no nosso estômago. A diferença é que para esse exame não somos sedadas e confesso ser um pouco incômodo, nada absurdo, mas incomoda. O incômodo maior foi o resultado do meu exame onde constou uma “sinéquia”. Eu conto em detalhes sobre tudo isso nos vídeos abaixo mas, o fato é que isso também não justificava as minhas perdas anteriores uma vez que, mesmo que fosse real, eu não tinha essa sinéquia até fazer a curetagem que foi feita na minha segunda perda gestacional.
Enfim… O mais provável a ser considerado nas minhas perdas era o DNA (data de nascimento antiga) e o DNA literalmente, a má formação genética por conta dos óvulos já estarem com a “data de nascimento antiga”, rsrsrsrsrsrsrs… hoje eu consigo até brincar com isso, mas eu SOFRI MUITO.
Na sequência, apresento os vídeos divididos por temas sobre todos os detalhes dessa minha perda e no final desse post você encontra os posts da minha primeira e segunda perda gestacional.