A proposta da disciplina respeitosa é contribuir para a independência da criança a médio/longo prazo, isso significa desenvolver uma habilidade para que ela mesma possa monitorar os próprios comportamentos sem a necessidade de “fazer o correto” só por que está sendo observada.
1- MOSTRE E EXPLIQUE:
Seu filho vai errar, conte com isso. Nos momentos em que isso ocorrer, mantenha a voz suaves e descreva o que aconteceu. Modele o comportamento que você gostaria de ver seu filho emitindo.
2- ESTABELEÇA OS LIMITES:
Tenha clareza e consistência a respeito das regras que deseja que seus filhos sigam. Certifique-se de explicar essas regras de forma clara e de acordo com a idade e compreensão da criança para que ela consiga entender de fato.
3- PERMITA QUE ELES EXPERIENCIEM AS CONSEQUÊNCIAS:
Com toda a calma e de maneira firme, explique as consequências que acontecerão no caso de não se comportarem de acordo com os limites estabelecidos. Exemplo: Fale que no caso dela não recolher os brinquedos você irá guarda-los pelo restante do dia.
Esteja preparado para cumprir a sua parte e seguir conforme o combinado. Não volte atrás devolvendo os brinquedos nem por alguns minutinhos.
Pelo fato da necessidade de cumprimento dos combinados, você jamais incluirá nas consequência algo de necessidade do seu filho, como por exemplo as refeições.
4- OUÇA-O
Você quer ser ouvido pelo seu filho, não é mesmo? O melhor ensinamento se estabelece na forma de exemplos. Ouvir é muito importante.
Não comece a solucionar o problema antes dele terminar de contar a história.
Observe os momentos em que o “mau comportamento” funciona como um padrão. Por exemplo: quando você percebe que ele está com ciúmes ou necessitando de atenção.
Nesses momentos, converse com seu filho ao invés de somente oferecer-lhe consequências.
5- DÊ ATENÇÃO:
Como eu sempre digo: quando os pais entenderem que essa é a principal arma que eles tem. Não precisarão mais se desgastar!
Essa é a ferramenta mais poderosa da base dessa disciplina respeitosa. Com ela, você reforça os bons comportamentos e desencoraja os não desejados.
Todas as crianças querem a atenção dos pais.
6- RECONHEÇA-OS:
As crianças não devem ser informadas somente sobre algo ruim que fizeram, pelo contrário. É ainda mais importante que você mostre que percebeu aquilo que ela fez de bom.
Observe o bom comportamento, mostre que você viu; elogie as boas tentativas e o sucesso. Seja específico, por exemplo: “UAU, você fez um belo trabalho guardando esse brinquedo.”
7- SAIBA QUANDO NÃO RESPONDER:
Contanto que seu filho não esteja fazendo algo perigoso e não esteja emitindo um bom comportamento; ignorar o mau comportamento pode ser uma forma de solucionar o problema.
Além disso, ignorar um mau comportamento ensina-o sobre consequências naturais de suas ações. Exemplo: se seu filho continua derrubando os biscoitos de propósito, logo ele não terá mais biscoitos para comer.
Se jogar o brinquedo no chão, não poderá mais brincar com ele. Em breve, ele irá aprender a não deixar cair os biscoitos e a brincar com os brinquedos.
8- ESTEJA PRONTO PARA O MOMENTO DE DIFICULDADE:
Saia a frente, planeje com antecedência situações em que seu filho possa apresentar problemas de comportamento. Prepare-se para as próximas atividades e como deseja que ele se comporte.
9- REDIRECIONE O COMPORTAMENTO:
Às vezes a criança se comporta mal por não saberem como agir ou por estarem entediadas. Encontre alguma outra coisa que possa ele possa fazer.
10- DÊ UM “TEMPO POSITIVO”:
Esse tempo pode ser bem útil especialmente quando uma regra for violada.
Essa ferramenta é utilizada quando pedimos para a criança “regular a emoção” para depois retomar uma conversa ou as ações que estavam sendo executadas.
Essa estratégia ensina a criança habilidades de autogestão. E pode ser usada inclusive com crianças mais velhas ou adolescente.
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Muitos Beijos!!!