Os produtos que compramos lá fora, normalmente, tem bastante qualidade e preços acessíveis. Mas, dependo do modelo de compra que você efetua, ao chegar no Brasil, as taxas de impostos cobradas fazem com que o valor empate ou até mesmo que você não tenha feito um excelente negócio.
Para evitar que isso ocorra, podemos seguir algumas regrinhas que facilitam a entrada no produto sem tarifação de impostos abusivos.
O primeiro caminho importante a seguir é consultar o site da Receita da fazenda e ver o que a própria lei diz a respeito das importações:
De acordo com o site Receita da fazenda, em 1980, saiu a lei 1.804 que dizia que o valor para a importação isento de tarifa de impostos seria de US$100. Porém, em 1999, “o Ministro da Fazenda editou a Portaria MF nº 156” e passou a valer que “os bens que integrem remessa postal internacional no valor de até US$ 50,00 (cinqüenta dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda, serão desembaraçados com isenção do Imposto de Importação, desde que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas.”
Assim, instituiu-se que fica a critério do “Ministro da Fazenda a faculdade de dispor sobre a isenção em remessas entre pessoas físicas da maneira que melhor convier aos interesses da Fazenda Nacional e da economia do país.”
Sim, você leu direito, significa que, se a economia do país em 2015 está uma porcaria, muito provavelmente, a chance da sua mercadoria ser tarifado vai as alturas.
Para evitar pagar 60% do valor total do bem, inclusive com a soma do frete, segue algumas dicas:
– Não envie remessa maior do que US$50 dólares;
– Não envie a mercadoria da loja direto para a sua casa, utilize o serviço dos redirecionadores de encomendas, o que eu indico é o Box4world;
– Não envie por empresas particulares de postagem, como Fedex, DHL, UPS, etc. Essas empresas já te entregarão a mercadoria com os impostos todos recolhidos, ou seja, você obrigatoriamente irá pagar para receber. Os redirecionadores de encomendas (Box4world) utilizam o correio dos Estados Unidos para despachar, ou seja, ficará a critério da alfândega brasileira recolher ou não recolher os impostos;
– Nunca envie com o seu nome para você mesmo. O cadastro de compra você colocar num nome diferente do cadastro de envio. Modifique o nome de quem envia do nome de quem recebe;
– Faça a declaração em inglês;
– A declaração precisa ser verdadeira, mas não precisa estar minimamente explicada. Por exemplo: você comprou 10 macacões para seu bebê, mencione: “clothes = US$49,00”. Declare coisas que possam chamar menos atenção. Por exemplo, você decide trazer um Iphone, não declare “Iphone”, ao invés disso, pode declarar “Cell phone = US$199” com sorte, você pode ser taxado diretamente sobre este valor;
– Na declaração, quando o produto for acima de US$50 dólares, você pode mencionar que é de “promoção”, por exemplo: “01 sale 50% watch = US$79,00”;
– Não deixe de declarar objetos eletrônicos, relógios, brinquedos com pilhas ou baterias, celulares, etc… todas as mercadorias passam no raio X, caso você oculte, além do imposto, você pode responder criminalmente. Não faça isso de jeito nenhum. Muito provavelmente, você terá que pagar impostos desses objetos de qualquer maneira;
– Retire todas as etiquetas que informam preço;
– Não envie na embalagem original. Permita que os redirecionadores de encomendas coloquem em pacotes sem nome e, de preferência, pacotes pequenos. As menores caixas, chamam menos atenção. Os pacotes taxados são por “amostragem”, ou seja, escolhidos a esmo; então, quanto maior, mais ele aparece, rs;
– Peça para o redirecionador de encomendas passar uma fita de segurança na sua encomenda. Essa atitude vai inibir que abram a sua mercadoria sem motivo já que eles não podem simplesmente abrir por abrir. Eles precisam de motivo para isso, se a sua declaração estiver correta de acordo com o que passou no raio X, a fita de segurança evita que sua embalagem seja violada.
Com essas dicas, a chance de você ser tarifado será menor, mais ainda sim, lembre-se: é por amostragem.
Muitos Beijos!!!