heart stops

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PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE ABORTO RETIDO:

Recebo muitas mensagens questionando detalhes a respeito de aborto de retido. São várias mulheres que se veem sozinhas num momento tão delicado e que acabam recorrendo a esse canal de informação para tirar muitas dúvidas que surgem na nossa cabeça durante todo o processo. 

Comigo não foi diferente. Me questionei por vários dias sobre as mais diversas questões que você possa imaginar e pude contar com um apoio médico que, pelo que percebo, a maioria das mulheres não chegam a ter acesso e não sabem ao certo o melhor caminho a escolher. 

Pensando nisso, resolvi compilar tudo o que aprendi com as minhas 3 perdas gestacionais num guia prático para quem sabe te ajudar nas suas decisões. 

É POSSÍVEL PERDER UM BEBÊ DO NADA?

Quando eu perdi meus bebês, perdas gestacionais no período entre 6 e 7 semanas de gestação. Eu costumava pesquisar sites que detalham causas de aborto espontâneo e os motivos pelos quais isso ocorre.

Dentre muitos lugares que consultei, acabei indo parar em comentários, perguntas e dúvidas de mulheres que perderam seus bebês também e acabam desabafando nesses locais (uma espécie de fórum sobre um assunto específico, sabe!).

Lá, me deparei com várias, não foram 5 ou 10 mulheres não; foram MUITAS MULHERES que acreditam terem perdidos seus bebês “DO NADA”. 

Tipo, estava tudo bem, um dia fui fazer meu ultrassom e o coração havia parado. 

Pensa em como as demais mulheres podem se sentir com essa informação! Eu imaginava mulheres com gestações saudáveis lendo aquilo e pensando: “de repente, posso chegar para fazer meu ultrassom e pronto, acabou”. 

Cruel né, mas eu mesma, por diversas vezes, perguntei para a minha médica: 

“Dra., é possível o coraçãozinho parar do nada?” 

E a resposta: “NINGUÉM PERDE UM BEBÊ DO NADA”. 

Guarde essa informação contigo. É importante não somente para o que você possa estar vivenciando hoje, mas também para quando você estiver vivenciando uma gestação saudável e o medo insistir em te perseguir. 

Eu falei mais detalhes sobre este assunto no vídeo ao lado. 

Acredite! Estou contando por experiência própria. Acreditar que uma perda gestacional aconteceu “DO NADA”, acaba sendo um desserviço para a nossa sanidade mental. 

O CORAÇÃO PAROU, O QUE ACONTECE AGORA?

Vou te contar sobre as minhas experiências. Eu perdi minhas 03 gestações logo no início: com 6 ou 7 semanas de gestação. 

Sobre perdas de períodos mais avançados, sugiro que você me escreva por e-mail: contato@milenaloguercio.com.br.

Quando você ter uma perda gestacional inicial, ou seja, o coração não chega a bater ou até começa a bater e depois para; você tem 02 caminhos possíveis: 

EXPELIR EM CASA

X

CURETAGEM

Eu já relatei as minhas 02 experiências no canal. Fiz inclusive vídeo comparando-as. 

Se a pergunta for: “qual VOCÊ (Milena) prefere? 

Eu diria para você que: das minhas 03 perdas: a 1ª eu esperei expelir, a 2ª fiz AMIU (aspiração manual intrauterina) por acreditar que pudesse ter uma resposta efetiva nos exames genéticos; a 3ª esperei expelir. 

Assim, pode deduzir que sim, expelir em casa foi uma experiência mais suave para mim. Apesar de que, o processo por si só de curetagem é muito tranquilo também. O desgaste maior fica por conta do tempo que levamos na internação e as experiências que vivenciamos dentro de um hospital. 

Você pode ver em detalhes minhas considerações sobre expelir em casa, nesse vídeo: 

Falei mais detalhes sobre a minha “AMIU” (aspiração manual intrauterina), nesse vídeo: 

Quais os motivos que nos levam optar por expelir em casa.

Quais ações precisamos tomar enquanto esperamos o corpo expelir. 

Como é o processo de dilatação para que o embrião seja expelido.

Quanto tempo devemos esperar para tentar engravidar novamente após um aborto retido. 

Por que eu tinha medo da curetagem.

Como funciona o procedimento passo a passo.

Os motivos que me fizeram optar pela curetagem na minha 2ª perda gestacional.

Meu medo da anestesia e por que eu perdi o medo dela. 

A ideia é que você entenda os detalhes para escolher o melhor caminho.

QUAL O TAMANHO DA DOR PARA EXPELIR EM CASA?

Mesmo falando sobre os detalhes dos 02 processos: Expelir em casa x Curetagem. 

Uma pergunta que recebo é com relação a dor para expelir o embrião em casa, após um aborto retido.

Volto a insistir que estou abordando uma perda gestacional na fase de 06 a 08 semanas. 

QUANTO TEMPO POSSO ESPERAR MEU CORPO EXPELIR SEM TER QUE ME SUJEITAR À CURETAGEM?

Nesse vídeo aborto o assunto “DOR” para expelir e o que você pode fazer no caso de sentir dor. 

Falo também sobre o tempo que você pode esperar seu corpo expelir e quais as providências que você precisa tomar enquanto espera. 

Os exames que fazemos enquanto acompanhamos todo o processo do aborto retido. 

Na minha opinião, qual a melhor escolha: expelir em casa ou curetagem. 

Se depois de ler e assistir todos esses detalhes, você ainda tem alguma dúvida que eu não tenha respondido, não hesite em me enviar: contato@milenaloguercio.com.br, terei o maior prazer em te ajudar. 

Além do conteúdo que deixei até aqui, eu detalho tudo sobre as minhas perdas gestacionais. Você encontra todo o conteúdo reunido aqui nesse post: 

A DOR DE ACORDAR DE UM SONHO

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A minha gravidez não desenvolveu.

Eu decidi postar os vídeos de tudo até aqui, por que fez parte da minha história e não conseguirei apagar nunca mais da minha memória, por isso, decidi que dividiria tudo com vocês sim até por que não sou feita somente de dias e histórias felizes e o quanto essa situação tem feito com que eu valorize ainda mais a vida e família que tenho.

Contarei toda a história em detalhes porém achei por bem iniciar com um resumo de tudo para as pessoas que entrarem nos meus vídeos e não entenderem nada! Feito o resumo, começarei do começo!

Eu e o Fernando vínhamos falando deste assunto há um tempo… uns 8 ou 9 meses para ser mais exata. Com 2 filhos, eu já falava em cirurgia plástica; cheguei a passar em consulta com o cirurgião e fazer orçamento até.

Quando o Fernando me viu nessa empolgação, das duas uma:

  • Ou acreditou que não teríamos mesmo o segundo filho e foi sincero: “Eu marquei médico para agendar vasectomia”. “Já que não teremos mais filhos, não podemos correr o risco de você fazer cirurgia e depois acabarmos engravidando sem querer”.
  • Ou teve a certeza de que essa conversa me deixaria como fiquei! Perdida, sem saber o que fazer, entrei no famoso questionamento: “Não sei se caso ou compro uma bicicleta” sabe!

Iniciamos uma era de discussões de relação por aqui! Discussões boas, se é que você me entende. Mas nossos “happy hours” passaram a ser para colocarmos nossos pensamentos com relação as diferenças entre uma família de 04 pessoas x uma família de 05 pessoas. Passamos a listar os prós e contras; a falar sobre como seríamos muitos integrantes e teríamos que trabalhar mais; a gostar da ideia (no caso eu, por que o Fernando sempre soube que ele queria 03 filhos); a amar a ideia; a sonhar com a ideia; a planejar a ideia; a executar o plano; a concretizar o plano; a comemorar a conquista; a implantar a existência deste ser que chegaria na nossa família em alguns meses; a fazer novos planos; a contar para nossa família e amigos; a tirar fotos considerando esse bebê na minha barriga; a falarmos dessa gestação como um novo integrante da nossa família…

Até que chegou o dia em que tivemos que lidar com a realidade, a mais dura e cruel que já tive que encarar em toda a minha existência. Sim, de fato a minha vida é maravilhosa. Esse item mais duro e cruel para mim é encarado pela medicina como “TÃO COMUM QUE  DE 25% A 30% DAS MULHERES PASSAM NA VIDA”. Eu não sou de falar palavrão nos meus vídeos e muito menos de escrevê-los nos meus posts, mas no momento em que isso acontece com você, posso dizer que você liga um grande FODA-SE à estatística.

No momento da sua descoberta (quando você quer mesmo o bebê, claro), o chão se abre sob os seus pés e parece que você cai tão fundo num vazio de escuridão tão grande que nem você mesma acredita que ele possa existir e você grita desesperadamente: “É isso mesmo, produção?” “Deus, cadê você? Por que está fazendo isso comigo? O que eu te fiz? Por que eu mereço isso? Você não vai me segurar? Me acordar desse pesadelo e faz com que eu descubra que foi só um sonho ruim?”

Com o tempo, você começa identificar as coisas mesmo no meio da escuridão e antes das luzes se acenderem você já começa entender que terá que lidar com isso e que OS SIGNIFICADOS QUE VOCÊ DARÁ PARA ESSA PERDA terão o poder de AUMENTAR OU DIMINUIR A SUA DOR.

Foi assim, mesmo que em meio a escuridão, a tristeza, a sensação de fracasso, a dor, a mais profunda dor que eu já senti; decidi que eu iria acender a luz, eu iria escalar esse poço no qual desabei e recomeçar. Dói, ainda dói. Mas estou buscando entender e aceitar o que aconteceu comigo. Decidi falar, resolvi mostrar tudo para vocês por que acredito muitas mulheres passam por isso, sofram muito e muitas vezes carregam sozinha o sofrimento. Você não tem ideia de como uma amiga que viveu uma situação parecida com a minha me ajudou MUITO.

Só o fato de saber que ela poderia me entender, fez total diferença. Me senti acolhida; da um conforto tão grande saber que eu tinha com quem dividir tudo o que eu estava passando que eu decidi fazer o mesmo por outras mulheres. Estou dividindo com você para o caso de você estar passando por algo parecido, sinta-se acolhida, me escreva, conte comigo. Eu te entendo!

 

O QUE ACONTECEU COM A MINHA GESTAÇÃO?

Ela não evoluiu. Meu embrião não chegou a ter BCF (batimento cardíaco fetal)

COMO FIQUEI SABENDO?

Como eu estava tentando engravidar, eu sabia a data de tudo! De cada detalhe: meu último ciclo menstrual; a data da minha ovulação; a data da minha nidação ; o dia em que fiz o meu primeiro teste de gravidez (e dera negativo); o dia em que fiz o meu segundo teste de gravidez (e dera positivo), etc…

Fiz o meu primeiro ultrassom no dia 13/07/2018:

Junto com o Beta HCG  que deu muito baixo = 160. De acordo com a médica do hospital: “Parabéns, você está grávida mas você descobriu muito cedo. Antes do Beta dar 2000 não conseguimos ver nada no seu útero”.

Meu segundo ultrassom foi no dia 27/07/2018:

Quando passei na médica, ela disse que ainda estava muito cedo. Provavelmente eu estaria de menos tempo de gestação do que eu acreditava estar já que não batiam as datas do meu último período com os ultrassons. Então ela sugeriu que eu repetisse o exame dali a 01 semana e foi enfática: “Daí temos que ouvir os batimentos cardíacos, mas se não acontecer eu quero que você saiba que não é o fim do mundo. Isso é muito comum acontecer quando há alguma incompatibilidade genética mas você é nova, saudável, pode tentar de novo a qualquer momento… bla bla bla bla bla bla… eu bloqueei, já não ouvia mais nada. Pensei: “Como assim? O que ela pensa? Claro que está tudo bem”.

Parenteses: Hoje eu sei que a evolução daquele embrião já não estava sendo de maneira satisfatória, lá atrás eu não parei para pensar nisso por que eu nunca acreditei passar por essa situação.

Meu terceiro ultrassom foi no dia 02/08/2018:

Esse só não foi pior do que meu último ultra. Meu marido foi comigo num ultrassom que estava marcado para 8:40h . Ele teria uma reunião as 10:30h do outro lado de SP porém queria “ouvir o coração do bebê”.  Resumindo, o laboratório atrasou tanto, tanto, que ele saiu quase 10h de lá e eu ainda não tinha nem entrado na sala. Conclusão: já entrei chorando para o exame e a médica passou uns 15 minutos só me acalmando para começarmos já que expliquei a tensão que eu estava e o quanto aquele dia era importante e pelo atraso meu marido não poderia estar do meu lado naquele momento.

Embora eu estivesse irritada com a médica pude sentir o quanto ela se sensibilizou com a minha situação e não sei dizer o quanto isso foi melhor ou pior para mim e já faço com que você consiga entender o meu raciocínio:

Fizemos o exame e a notícia que eu não queria escutar chegou: “Realmente não identifiquei batimentos mas se pegarmos todos os seus ultrassons vemos que o embrião está evoluindo, no primeiro só tinha uma leve formação de um possível saco gestacional; no segundo foi possível visualizar a vesícula vitelina ; e agora conseguimos ver o embrião, ou seja, ainda há a suspeita de que as datas que você passou não estejam batendo”.

Talvez, se a médica não estivesse tão sensibilizada com a minha emoção, ela teria sido mais enfática e realista nesse exame. Mas viverei com esse: “TALVEZ”.

Acredite em mim: não tive mais dúvidas, passei a acreditar piamente que as datas poderiam estar erradas e meu bebê teria menos tempo do que eu acreditava que tivesse. Sério, eu sabia cada data, mas nesse momento, eu não me senti me sabotando, eu ACREDITEI FIELMENTE NISSO. Uma crença inquestionável de que daria tudo certo e PONTO. Eu não questionei mais nada, só tive certeza.

Como eu estava com a viagem para Bariloche marcada para dali a 04 dias, cheguei para o Fernando e disse: “Chega, não vou voltar na médica, vamos contar para nossa família, vamos viajar; quando voltarmos eu começarei tudo de novo, daí o bebê estará maiorzinho, terá os batimentos, conseguirão estimar a data do parto e saberemos de quantas semanas eu realmente estou.

Fomos viver e fomos felizes nesse período, este bebê participou da nossa viagem como um integrante da família, vocês poderão ver nos vídeos dos vlogs de Bariloche em alguns momentos, como nessas fotos que postarei somente aqui: 

Cerro Catedral – Bariloche – Argentina 

Rua Bartolome Mitre – San Carlos de Bariloche

Meu quarto ultrassom foi no dia 20/08/2018:

Fui trabalhar no período da manhã, saí de lá, peguei meu marido e fomos para o laboratório. Estava atrasada a agenda para variar. O que conversamos na espera? Eu digo:

  • Modelos de quartos para 03 filhos. Sim, o Fernando estava olhando as fotos no Google  de como poderíamos fazer para deixar o quarto deles divertido com 03 camas.
  • Como eu não poderia imaginar que veria minha barriga crescer novamente! Olhávamos as fotos e as grávidas ao nosso redor e eu dizia para o Fernando que eu estava tão feliz e tão agradecida a oportunidade de vivenciar tudo outra vez. Que estava sendo tão especial e que em alguns momentos eu não conseguia acreditar que eu ficaria com aquele barrigão outra vez.

Chegou minha vez, fui para o exame mais difícil da minha vida.

Entreguei meus exames anteriores e adiantei a minha história. A médica não falava, estava quieta e séria. De repente a notícia: “É não tem mesmo batimento”. Pedimos que ela repetisse, por que eu não quis entender. Então ela falou: “Eu não identifiquei os batimentos cardíacos, não evoluiu mesmo.”

Pensa comigo, se fosse uma gestação saudável, no dia 20/08/2018 eu estaria com 9 semanas e 6 dias, já teríamos que ter ouvido os batimentos há quase 1 mês atrás e adivinhe qual foi a minha resposta?????

“DRA, SERÁ QUE EU POSSO TER ERRADO AS DATAS?” = NEGAÇÃO, MECANISMO DE DEFESA PSICOLÓGICA DO EGO. Afffffff, como somos humanos nesses momentos né! Neguei, não consegui aceitar. Então ela foi ainda mais clara:

“Não, você já está com um descolamento considerável, o embrião já está até danificado”.

Pronto, pode voltar lá no início desse post e começar tudo outra vez na parte onde eu digo: o chão abriu sob meus pés. Foi aqui, foi nesse momento. Foi uma eternidade esperar o laudo desse exame; eu sentia o meu corpo formigar, uma sensação horrível. Abracei o Fernando e não consegui me manter forte. Desabei.

Não foi fácil, não está sendo fácil, não esquecerei nunca… mas venho buscado formas de lidar com isso e acredito que NA MEDIDA DO POSSÍVEL, estou indo bem!

Quero falar com você a respeito de tudo isso nos meus vídeos assim que eu conseguir terminar as frases sem chorar. Prometo!

Acredito sim que Deus saiba de todas as coisas e que ele quer sim o melhor para nós. De alguma forma eu tinha que passar por isso e estou aprendendo a aceitar, diariamente.

Por fim, deixo para você o texto com o qual divulguei a minha mais profunda perda para minha família e amigos:

Para nossa família e nossos amigos…

Essa é a notícia mais difícil que eu já dei em toda a minha vida. Fizemos um ultrassom há poucos dias e descobrimos que a gestação não evoluiu, infelizmente.

Perdemos o chão, a esperança, a nossa família de 5 pessoas. Ganhamos o medo; a dor; o problema de contar para nosso filho mais velho que está comemorando diariamente a vida desse bebê; a tristeza de abrir os olhos deste sonho… enfim… simbólico, sabemos! Nossa médica tem nos confortado muito nos explicando o quanto isso é comum e nos dizendo que “emocionalmente” perdemos um filho porém para a ciência era um embrião de pouquíssimo tempo que será expelido naturalmente (se Deus quiser).

Pedimos desculpas por ter te envolvido nisso. De alguma forma acreditamos que nossa alegria deveria ter sido dividida com você e acredite, é muito dura a missão de ter que retirar essa informação.

Vai passar, iremos nos recuperar e se Deus quiser logo logo estaremos fortes e muitos felizes como sempre fomos, novamente. Acredito que coisas ruins venham para nos ensinar coisas boas. E que a vontade de Deus deve prevalecer sempre por que muitas vezes desconhecemos o que é “o melhor” para nós, mas ele, nunca.

Agradeço inclusive pela compreensão desse tempo que precisamos para negar a notícia, chorar, questionar para enfim aceitar.

Ficaremos bem! Amém.

Para finalizar, o vídeo onde conto sobre a perda com todos esses detalhes:

Como foi que perdi meu bebê.

Como decidi postar os vídeos da parte feliz dessa gestação que não evoluiu, achei por bem iniciar por esse vídeo explicando como termina essa história.

Enquanto eu fui feliz nessa gestação:

No vídeo ao lado eu conto sobre essa gestação:

Quando gravei esse vídeo, ainda estava vivendo a parte feliz da gravidez. Depois de um tempo, vivenciei a parte dolorosa e contei com todos os detalhes (explicação, exames, fotos, vídeo, desabafo, tudo)…

Nesse vídeo conto sobre os primeiros exames, os medicamentos que estava tomando e o quanto eu estava feliz:

Como contamos para nossa família sobre a terceira gravidez!!!

Quando gravei esse vídeo, ainda estava vivendo a parte feliz da gravidez. Depois de um tempo, vivenciei a parte dolorosa e contei com todos os detalhes (explicação, exames, fotos, vídeo, desabafo, tudo)

MINHA SEGUNDA PERDA GESTACIONAL - SÉRIE

Nesse post, conto detalhes sobre mais um capítulo triste da minha vida: a minha segunda perda gestacional. Nos vídeos, você conhecerá todos os detalhes do que aconteceu, da minha dor emocional, física; do processo de retirada (amiu: aspiração manual intra-uterina)…

Procurei esclarecer todas as possíveis dúvidas das mulheres que me procuram nos vídeos, porém, caso você ainda tenha alguma dúvida não esclarecida,me escreva: contato@milenaloguercio.com.br

VÍDEO 1 – ANTES DE PERDER O BEBÊ: 

Detalhes sobre tudo o que aconteceu ANTES da notícia da perda. 

Nesse vídeo tem todo o conteúdo sobre o início de uma gestação que não foi para frente. 

Meu ultrassom com batimentos cardíacos.

Sobre a primeira perda gestacional que comento nesse vídeo, você pode acessar todos os detalhes no final desse post.

VÍDEO 2: DETALHES SOBRE A PERDA DO BEBÊ:

  • Aborto retido: quando você já começa a gestação com um pé atrás;
  • Cheguei a ver o coração do embrião batendo, mas não evoluiu;
  • Voltei no pronto socorro por conta de um pequeno sangramento.

VÍDEO 3: O CORAÇÃO PAROU: 

  • Diagnóstico errôneo de descolamento ovular, por que ele ocorre?
  • O embrião não evoluiu mais, batimentos cardíacos ausentes;
  • Minha reação ao veredito de que não tinha mais um bebê evoluindo ali;
  • Os detalhes da minha PRIMEIRA PERDA GESTACIONAL estão no final desse post;
  • Não importa quantos filhos você tenha, quantas gestações, perder um bebê dói demais EMOCIONALMENTE.

 

VÍDEO 4: DIAGNÓSTICO ERRADO? DESCOLAMENTO OVULAR: 

  • A data da última menstruação não batia com a evolução do embrião;
  • Presença de uma área de descolamento;
  • Médico plantonista com má vontade;
  • Diagnóstico errôneo de descolamento ovular;
  • O que fazer no caso de descolamento ovular;
  • Se você recebeu um diagnóstico parecido, acesse: Comosobreviveraomedico-hematoma-corionico-no-inicio , o Dr. Renato me ajudou muito.

VÍDEO 5: DESMISTIFICANDO A CURETAGEM: 

  • O medo que eu sentia da curetagem antes de conhecer o assunto;
  • Exame cariótipo citogenético, por que fazer?
  • AMIU: aspiração manual intra-uterina;
  • Não existe “cureta” ou “raspagem” do útero;
  • Anestesia para a “curetagem” é como a de uma endoscopia;
  • Se quiser conversar comigo sobre seu processo: contato@milenaloguercio.com.br

VÍDEO 6: CURETAGEM X EXPELIR EM CASA: 

  • Como foi a minha primeira perda gestacional (expelir em casa) x a segunda perda (amiu: aspiração manual intra-uterina);
  • Minha internação no Santa Joana e tudo o que passei para fazer a curetagem;
  • O uso do Misoprostol no hospital;
  • O sangramento pós curetagem;
  • As 2 experiências e suas diferenças;
  • O que me machucou EMOCIONALMENTE na minha internação no Santa Joana.

PERDI MEU BEBÊ "DO NADA". NÃO DIGA ISSO!

De uns tempos para cá, essa frase “Perdi meu bebê do nada”, muito comum de se ouvir em fóruns ou grupos sobre perdas de bebês; vêm me incomodando cada vez mais. 

No vídeo eu detalho os motivos pelos quais acredito que replicar essa frase acaba servindo como um “desserviço” para uma gestante. 

Nos próximos dias, entrará no ar, no meu canal do Youtube Milena Loguercio uma série de vídeos onde detalho TUDO sobre as minhas 03 perdas gestacionais e, após uma longa investigação, algo que aparentemente seria uma perda “do nada”, houve uma explicação bem plausível para o que estava acontecendo comigo, mesmo ouvindo de vários médicos diferentes que meu caso fazia parte “das estatísticas” para as mulheres dentro da minha faixa etária, ou seja, passado dos 35 anos de idade. 

Desde que comecei a vivenciar esse capítulo triste da minha vida, me peguei tentando entender tudo em muitos grupos de Facebook ou fóruns como BabyCenter e percebi que, com o passar do tempo, essa frase “perdi meu bebê do nada”; “estava tudo bem e de repente o coração parou”; acaba tornando-se um fantasma a longo prazo na vida dessas mulheres no momento em que elas engravidam por que já carregam traumas anteriores e de repente precisam lidar com um medo absurdo de algo acontecer “DO NADA”. 

Exatamente como se virassem uma chavinha que diz: “era tudo um grande sonho, você já pode acordar agora para seu pesadelo”. 

Assustador, né? Mas acredite, para uma mulher traumatizada o fantasma perturbador é exatamente esse. Pode acreditar. 

Nos ajudaremos a medida em que modificarmos essa frase para “Perdi meu bebê e nenhum médico ou exame conseguiu me explicar o motivo.” 

Parece igual? Mas o significado muda completamente a medida em que fica subentendido que existe sim um motivo, somente os médicos e os pais desconhecem. 

Assim como aconteceu na minha primeira perda gestacional. Aparentemente, parecia “do nada”, mas com o passar do tempo e das minhas próximas perdas, fomos entendendo que não era bem por aí. 

Caso você esteja enfrentando alguma dificuldade e queira me escrever, pode escrever nos comentários, me enviar um e-mail (contato@milenaloguercio.com.br) ou até mesmo pelo Instagram Milenaloguercio. Conte comigo! 

Muitos Beijos!!!

Estou deixando o post com todos os detalhes da minha PRIMEIRA PERDA GESTACIONAL e peço que você se inscreva no meu canal para acompanhar os próximos vídeos nos quais abordarei a questão “PERDA GESTACIONAL” com mais detalhes.

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ABORTO DE REPETIÇÃO - MINHA TERCEIRA PERDA GESTACIONAL

E quando eu acreditei que já havia vivenciado provações suficientes, eis que vivencio mais um triste episódio da minha vida. 

 

TERCEIRA PERDA GESTACIONAL:

Após a perda da minha segunda gestação, eu me tornei quem eu mais temia: aquela que passa a viver esse sonho como objetivo de vida. 

Durante esse meio tempo, rolaram muitos pensamentos, dúvidas, reflexões, incertezas, crenças equivocadas… Tudo o que você pode imaginar. 

Um dos pensamentos (crença) mais intensos na minha mente era: “minha família deve estar completa, por isso estou perdendo”. 

Mas uma coisa é certa! Quando você coloca um objetivo em mente, você não consegue se desvincilhar dele até que TODAS AS FICHAS sejam apostadas. E eu sentia que ainda não havia apostado todas. 

Nesse momento, Fernando e eu optamos por procurar uma área específica da medicina, a de reprodução humana, para investigarmos tudo o que poderia estar acontecendo conosco. 

Fizemos uma bateria ENORME de exames. Em todos eles, os resultados estavam bons. Fui barrada nos seguintes:

CURVA GLICÊMICA: segundo a médica, eu estava apresentando uma resistência à insulina. Ou seja, minha glicemia estava até ok, mas depois de tomar aquele líquido doce horroroso (você já fez esse exame???? Até hoje eu questiono o porquê daquele exame não poder ser feito com uma lata de leite condensado e sim com aquele líquido horroroso de doce, sabor limão); retomando o foco, após tomar esse líquido, é retirado sangue em 30, 60 e 90 minutos depois. A minha curva demorou além do normal para abaixar. Tive que fazer um tratamento medicamentoso para isso, porém, segundo a médica, não era o que justificaria as minhas perdas anteriores. De qualquer maneira, ela acreditou ser importante o tratamento antes de uma nova gestação. 

 VÍDEO HISTEROSCOPIA: Um exame no qual uma câmera entra no útero, assim como na endoscopia ela entra no nosso estômago. A diferença é que para esse exame não somos sedadas e confesso ser um pouco incômodo, nada absurdo, mas incomoda. O incômodo maior foi o resultado do meu exame onde constou uma “sinéquia”. Eu conto em detalhes sobre tudo isso nos vídeos abaixo mas, o fato é que isso também não justificava as minhas perdas anteriores uma vez que, mesmo que fosse real, eu não tinha essa sinéquia até fazer a curetagem que foi feita na minha segunda perda gestacional. 

Enfim… O mais provável a ser considerado nas minhas perdas era o DNA (data de nascimento antiga) e o DNA literalmente, a má formação genética por conta dos óvulos já estarem com a “data de nascimento antiga”, rsrsrsrsrsrsrs… hoje eu consigo até brincar com isso, mas eu SOFRI MUITO. 

Na sequência, apresento os vídeos divididos por temas sobre todos os detalhes dessa minha perda e no final desse post você encontra os posts da minha primeira e segunda perda gestacional. 

 

GESTAÇÃO INTERROMPIDA – SÉRIE ABORTO DE REPETIÇÃO – VÍDEO 1

Nesse vídeo eu falo sobre: 

  • Os motivos pelos quais detalhei cada perda gestacional;
  • Um canal de abertura para outra mulheres dividirem sua dor;
  • Introdução sobre a minha terceira perda  gestacional

Quando você engravida depois de um aborto, não tem como vivenciar essa gestação de cabeça como seria caso nunca tivesse perdido um bebê. Totalmente compreensível e perdoável. Eu conto sobre isso também no vídeo a cima.  

CLÍNICA DE REPRODUÇÃO HUMANA – ABORTO DE REPETIÇÃO – VÍDEO 2

Nesse vídeo eu falo sobre: 

  • Uma breve introdução da minha segunda perda gestacional;
  • Investigar os motivos da perda?;
  • Analisar o embrião (da segunda perda) geneticamente? 
  • Fazer curetagem?
  • Procurar uma clínica de reprodução humana;
  • Será que não é para ter o terceiro filho?
  • Resistência à insulina na curva glicêmica;
  • O que é vídeo histeroscopia?
  • O que é sinéquia?
  • Beta HCG e Ultrassom de emergência

CURETAGEM X AMIU, QUAL A DIFERENÇA? – SÉRIE ABORTO DE REPETIÇÃO – VÍDEO 3

Nesse vídeo eu falo sobre: 

  •  O que é sinéquia;
  • Cirurgia de correção do útero;
  • Causas da sinéquia;
  • Diferença entre curetagem e AMIU (aspiração manual intra-uterina);
  • Minha dor pela descoberta de que precisaria mexer no útero;
  • Fui atrás da médica para marcar a cirurgia para dezembro e só consegui para o mês seguinte;

A TRISTE NOTÍCIA: O CORAÇÃO PAROU – SÉRIE ABORTO DE REPETIÇÃO – VÍDEO 4

Nesse vídeo eu falo sobre: 

  •  Minha cirurgia ficou programada para janeiro;
  • Me preparei para a cirurgia;
  • Fiz um beta HCG para operar e deu POSITIVO;
  • Cancelamento da cirurgia;
  • Meu emocional ficou muito abalado;
  • Fui na médica para cuidar dos detalhes para não perder o bebê;
  • A TRISTE NOTÍCIA: o coração parou;
  • Identificação de problemas genéticos no embrião;

No Brasil, teríamos que ter um diagnóstico de 2 a 4% das mulheres com descolamento ovular; porém temos um diagnóstico de 20 a 40%, segundo o Dr. Renato Paula da Silva.

SOFRIMENTOS E PENSAMENTOS DEPOIS DE PERDER MAIS UM BEBÊ – SÉRIE ABORTO DE REPETIÇÃO – VÍDEO 5

Nesse vídeo eu falo sobre: 

  • Virou o meu objetivo de vida;
  • Acredito que eu precisava admitir para mim mesma essa convicção;
  • É possível “virar a página” e seguir a história sem tentar de tudo?;
  • Será que eu precisava realmente daquela cirurgia?;
  • O quanto tudo o que envolve “vida” fica relacionado à Deus nas minhas crenças;
  • Quando queremos algo, precisamos lutar

ANÁLISE DO EMBRIÃO?  FERTILIZAÇÃO? – SÉRIE ABORTO DE REPETIÇÃO – VÍDEO 6

Nesse vídeo eu falo sobre: 

  • Encarando todos os meus medos repetidamente;
  • Os aprendizados que o sofrimento traz;
  • A análise genética do embrião (citogenética) é garantida na curetagem? 
  • Uma possível identificação: má formação genética;
  • O quanto a idade pode influenciar nos nossos óvulos;
  • Demos início ao tratamento para uma fertilização.
  • Investigue sua perda! Busque ajuda!
  • Minha torcida pelo seu processo.

A perda de um bebê é um momento muito dolorido (psicologicamente falando) na vida de toda mulher, independente do tipo da perda. 

Assim, saiba que você não precisa passar por esse momento sozinha:

VOCÊ TEM ALGUMA DÚVIDA QUE EU POSSA AJUDAR? 

ESCREVA PRA MIM: 

Instagram: @milenaloguercio

E-mail: contato@milenaloguercio.com.br

Muitos Beijos!!!

Contei em detalhes a minha SEGUNDA PERDA GESTACIONA, nesse post.

No post ao lado, contei em detalhes TUDO sobre a minha SEGUNDA perda gestacional. 

Foi um embrião que não evoluiu, o coração chegou a bater mas parou. 

A DOR DE PERDER UM SONHO

Todos os detalhes da minha PRIMEIRA PERDA GESTACIONAL - Expeli em casa

ABORTO RETIDO - PRINCIPAIS DÚVIDAS - RESPONDENDO PERGUNTAS

Respostas das principais dúvidas que recebo.

Conheça o Canal Milena Loguercio:

"Seu filho é seu SER MAIS PRECIOSO, e o que você tem feito para o futuro dele?"

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