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COMO "DAR BRONCA" NA CRIANÇA?

E como dar uma “bronca” dentro dessa abordagem na qual buscamos  “evoluir a consciência emocional da criança”?

Vou ilustrar com esse episódio que aconteceu em casa um tempo atrás…

O Vídeo foi editado, retirei dele partes em silêncio para não ficar cansativo de assistir, mas partes essas que durante o processo disciplinar são extremamente importantes para evolução da conscientização infantil. 

Não apresse seu filho nos pensamentos, isso é muito importamente por que embora não estejamos enxergando, o processamento que está ocorrendo dentro da cabecinha deles nos ajudará muito futuramente. 

Nesse vídeo, está a ilustração do momento em que tivemos uma conversa pelo fato do meu filho Gabriel (04 anos) ter corado o cabelo escondido. 

Na hora que eu vi, não gostei, claro!

Muitas mães, nesse momento, podem deixar-se levar pelo sentimento que o ato feito escondido pode causar: decepção, tristeza, frustração, raiva, culpa…

Meu convite! Agir somente quando você conseguir separar seu sentimento da situação ocorrida.

 

Não tem nada de errado “sentir”, mas agir enquanto as emoções estão afloradas pode atrapalhar para que o processo aconteça da maneira como devem acontecer.

Nesse modelo de disciplina, ao invés de “dar bronca”, questionamos a criança com alguns objetivos bem específicos:

1º CONSCIENTIZAÇÃO DO ERRO:

Eu cortei um pouco o vídeo para não ficar cansativo, mas em vários momentos, o Gabriel fica num silêncio prolongado. Nesse silêncio, estão acontecendo insights (processamentos de consciência) muito importantes para a formação de crenças psicológicas futuras na criança;

2º IMPORTÂNCIA DO QUESTIONAMENTO:

Ao ser questionada, ao invés de intimidada, a criança acaba ficando mais tranquila e relaxada para entrar no processo e absorver todo o sentido dos ensinamentos que estamos passando;

3º DEMONSTRAÇÃO DA FRUSTRAÇÃO:

Quando eu faço uma pergunta no vídeo que começa com: “quer dizer que a mamãe confia em você…” o que estou mostrando para a criança é a minha decepção. E certamente não foi com essa intenção que ele cortou o cabelo. Cortou por que estava divertido, por estava curioso, por que estava explorando… Muitas vezes, a criança não parou para pensar no que os pais sentiriam quando vissem o que fizeram, até que desenvolvemos essa consciência neles. (trabalho diário);

4º APLICAÇÃO DAS CONSEQUÊNCIAS

Este momento é bastante confundido pelos pais, geralmente. Você não precisa necessariamente “impor” uma consequência para o problema. Muitas vezes, tudo o que você precisa é mostra-la para a criança.

Isso acontece no vídeo quando eu explico que o “prejudicado” da história foi ele mesmo. Que o buraco ficou na cabeça dele…

5º PREPARAÇÃO PARA ACONTECIMENTOS FUTUROS

“Por que você não perguntou para a mamãe se podia?” Aqui já é um trabalho pensando nos acontecimentos futuros, ou seja, a ideia é que daqui para a frente, sempre que ele quiser fazer algo que aparentar ser “muito diferente”, ele sabe que como mãe, eu espero ser questionada.

6º PEDIR SOLUÇÕES PARA A CRIANÇA

O mais importante de todos: “COMO CONSERTA”? O momento em que você propõe que a criança pense em como corrigir o que foi feito.

Isso estimula que ela crie o hábito de pensar nas soluções além de aprimorar cada dia mais a criatividade, a autoconfiança, a auto-estima, o olhar focado nas soluções…

Independente da situação, o importante é ter em mente “o que você quer ensinar” com o ocorrido. Assim, você também se perdoa da culpa, se aceita como “SER HUMANO” e segue evoluindo e aperfeiçoando os seus comportamentos nos momentos da reação também!

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